Design Thinking: como aplicá-lo em corretoras de seguros

por
Omar Ajame
10 min

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Com o passar dos anos, várias ferramentas e metodologias foram criadas para melhorar a produtividade e a efetividade nos negócios das mais diversas áreas. Uma delas é o design thinking, que pode ser o diferencial para aumentar o lucro da sua corretora de seguros. Para esclarecer essa questão e a importância dessa metodologia em uma corretora de seguros, elaboramos este pequeno artigo especialmente para você, corretor de seguros ou gestor em uma empresa do ramo. Iniciaremos abordando a definição do conceito de design thinking. Em seguida, falaremos sobre como essa metodologia pode ser importante para a corretora de seguros. Por fim, citaremos as principais vantagens do design thinking. Confira!

O que é design thinking?

Design thinking é uma metodologia de gestão criada a partir da influência de áreas do conhecimento como a engenharia, a administração e o próprio design. O termo tem origem no livro “The Science of Artificial”, de Herbert. A. Simon e no “Experiences in Visual Thinking”, de Robert Mckim. O conceito representa um conjunto de metodologias para abordar problemas em determinada empresa ou equipe, relacionando análise de conhecimento, propostas de soluções e futuras aquisições de informações .Apresenta como principal característica a capacidade de colocar as pessoas no centro da resolução das questões internas da administração. Além disso, incentiva a criatividade para gerar soluções e oferece subsídios para a criação racional de soluções e a definição de metas nos mais variados setores, como vendas e marketing.O design thinking tem como objetivo adotar um novo olhar para solucionar problemas complexos sob um ponto de vista mais empático. O processo é baseado em 4 etapas: imersão, análise e síntese, ideação, prototipação.

Imersão

Esta etapa se divide em duas: preliminar e profundidade.Funciona quando a equipe se aproxima de um problema de acordo com os mais variados pontos de vista e perspectivas.A fase preliminar ocorre quando o problema é entendido a partir de pesquisas exploratórias ou pesquisa desk.Nessa fase, identificam-se os autores e os processos para subsidiar a fase posterior, de imersão em profundidade.

Análise e síntese

Os dados coletados na etapa anterior são organizados em cartões de “insights”, que devem ser avaliados na fase de análise e síntese.O objetivo é organizar e criar padrões identificáveis dentro de uma estrutura lógica que permita a identificação do problema.Nos cartões, podem ser utilizados diagramas de afinidades, critérios norteadores, mapas conceituais, entre outros.

Ideação

Nesta etapa, o perfil do público-alvo das soluções criadas no processo do design thinking é definido.Para isso, as informações dos processos anteriores são utilizadas como subsídio.Além disso, necessita-se de uma equipe multidisciplinar envolvida em todo o projeto.Outros atores são incluídos nesta fase, como usuários e profissionais, a fim de obter diversas perspectivas e um resultado mais preciso e detalhado.Destaca-se também a execução de brainstormings durante esta etapa, que são processos que têm como objetivo principal incentivar a criatividade e a diversidade de soluções.

Prototipação

Na última etapa do processo, as ideias e os resultados das etapas anteriores ganham forma e material objetivo de modo a representar a realidade de tudo que foi colhido, tornando possível a criação de soluções.Embora esta etapa esteja representada como a final, ela pode ser feita de forma simultânea às outras três.Por fim, basta testar as soluções apresentadas e fazer ajustes caso seja necessário.

Como o design thinking pode ajudar corretoras de seguros?

O design thinking serve para ampliar os horizontes das soluções e trazer inovações. Muitas vezes, a criação de soluções fica restrita a algumas áreas dentro das empresas, aquelas considerados naturalmente mais criativas, como o marketing. Entretanto, tal restrição não é positiva. Para mudar esse paradigma, o design thinking deve ser visto como uma competência essencial, ainda que a mudança seja difícil de realizar. Em uma corretora de seguros não é diferente. Embora essa metodologia de gestão ainda não seja muito utilizada nesse tipo de negócio, ela tem muito a oferecer e pode trazer um diferencial para a produtividade dos corretores. Isso porque no mundo atual, dinâmico e cada vez mais inovador, é necessário que as informações e novas técnicas sejam absorvidas diariamente, gerando novas soluções para aumentar o rendimento da corretora.

Quais são as principais vantagens do design thinking para corretoras de seguros?

Apresentaremos neste tópico as principais vantagens que o design thinking pode trazer para a sua corretora de seguros.

Oportunidades de inovação

Conforme já falamos, o design thinking revolucionou a resolução de conflitos e de problemas de gestão na empresa ao colocar a pessoa no centro do processo, tornando-o mais humano e empático. Além disso, essa estratégia favorece a criatividade em todos os setores, aumentando a inovação na corretora de seguros.Atualmente, essa inovação consiste na elaboração de estratégias de vendas e no aproveitamento de tecnologias para a a prospecção de clientes.Ao aderir à esse modelo de gestão, qualquer colaborador, mesmo sem ligação direta com o marketing ou o comercial, pode apresentar um insight interessante para ser aplicado nessas estratégias e o design thinking estimula isso.

Resolução de problemas

Todas as corretoras, mesmo em um cenário positivo, apresentam pontos que podem ser melhorados. É papel de um bom gestor sempre tentar melhorar os resultados da corretora além de manter a eficiência no que vem apresentando resultado positivo. O design thinking se mostra uma alternativa viável para a resolução de problemas como gargalos no atendimento de sinistro, retrabalho e processos manuais e demorados.

Redefinição de expectativas

O design thinking, apesar de ser uma metodologia inovadora, não deve ser visto como a solução de todos os problemas da empresa.Entretanto, ele é uma boa ferramenta para colocar os pés no chão e para que proprietário e gestor possam analisar a real situação da empresa de forma racional a fim de redefinir suas expectativas e metas quanto aos negócios.

Aceitação de riscos em um nível seguro

Inovar implica em riscos. Entretanto, assumi-los é essencial para todo empreendedor de sucesso que deseja se diferenciar no mercado de seguros. Além de estimular a criatividade, que leva à inovação, o design thinking estabelece uma margem segura para tomar decisões e para defendê-las de forma racional.

Aceitação da ambiguidade entre lucro e criatividade

Toda empresa visa o lucro, obviamente.Entretanto, é difícil estabelecer a relação entre o lucro e a adoção de processos criativos na corretora apesar de ser possível verificar o aumento visível do engajamento ou das soluções obtidas por meio do incentivo à criatividade.

Conclusão

Sendo assim, o design thinking se mostra uma alternativa viável e eficaz para a resolução de questões relativas à gestão de uma corretora de seguros, além do aumento da criatividade e da inovação nos mais variados setores desse tipo de negócio, características fundamentais para diferenciá-lo no ramo dos seguros. O design thinking em si não resolve os problemas da sua corretora ou te faz otimizar seus resultados, esse processo apenas indica o caminho. Para colocar as estratégias derivadas desse processo em prática, é fundamental contar com a tecnologia. Entre em contato conosco e veja como podemos te ajudar a potencializar seus resultados por meio das nossas soluções para o mercado de seguros!