Atualmente, o Brasil é um dos países que mais sofre ataques cibernéticos no mundo, com 15 bilhões de tentativas de ataque em apenas três meses, de acordo com a empresa de segurança cibernética Fortinet. Estamos diante de números que não podem ser negligenciados ao pensarmos no seguro para riscos digitais como solução para um problema desse porte.Quer saber mais sobre o assunto? Neste post falaremos dessa nova modalidade de seguros, assim como seu mercado e suas possibilidades. Confira!
Nenhum empreendimento quer passar por ocorrências indesejadas que podem resultar em diferentes tipos de impacto ou até mesmo comprometer a imagem da instituição, tais como:
Junto a esse cenário caracterizado pelo crescente número de incidentes de segurança, temos em curso a quarta revolução industrial.Essa revolução se distingue, entre outros fatores, pelo uso intenso de tecnologias (Internet das Coisas, Big Data, Realidade Aumentada, Armazenamento de Dados em Nuvem, Impressão 3D etc.) nos mais diversos segmentos de mercado, como serviços, educação, saúde e manufatura.A tendência, portanto, é que tenhamos o aumento da exposição das organizações comerciais às ameaças já mencionadas. Da mesma forma, também estaremos expostos a novos riscos que surgem conforme novos modelos de negócios e inovações tecnológicas são desenvolvidos.Para que as empresas tenham a chance de identificar os eventos que possam comprometer tanto seus objetivos quanto a continuidade dos negócios, é crucial que haja a definição de uma estratégia de segurança alinhada ao processo sistemático de gestão de riscos.São nessas circunstâncias que está em alta no Brasil, há pelo menos cinco anos, a oferta de seguro para riscos digitais, que consiste em uma ação de compartilhamento de riscos entre a seguradora e a empresa contratante. Assim, o principal objetivo é minimizar os impactos decorrentes de possíveis ataques cibernéticos.
A demanda pelo seguro para riscos digitais já tem crescido bastante por conta da Lei Geral de Proteção de Dados (LGDP) e as expectativas são de que ocorra um aumento significativo de maneira bem rápida.Isso porque se trata de um movimento que está alinhado às exigências da nova lei e, com isso, contribui também para uma maior celeridade na cultura e criação desse mercado.Segundo estudo da consultora PwC, até 2020, o mercado de seguro de riscos digitais vai triplicar para 7,5 bilhões de dólares em prêmios anuais. No mesmo sentido, a seguradora alemã Allianz afirmou que o mercado dessa nova modalidade de seguro pode crescer para 20 bilhões de dólares até 2025.Segundo ela, existe uma tendência geral em direção a regimes com regras mais rígidas de proteção de dados, apoiada pela ameaça de multas significativas na ocasião de uma invasão.
Vale destacar que o mercado para seguro de riscos digitais abrange empresas de qualquer segmento de atuação. Afinal, a partir do momento em que um empreendimento armazena informações no ambiente digital, está exposto aos riscos dessa natureza.Contudo, os setores brasileiros que mais se destacam entre os clientes dessa nova modalidade de seguro são, atualmente, indústrias, instituições financeiras, de saúde e prestadores de serviços de tecnologia.Estamos falando de um mercado em expansão e, portanto, ainda com inúmeras oportunidades a serem desenvolvidas pelos corretores de seguros.
De fato, na mesma proporção em que os dados se tornam cada vez mais relevantes para as empresas, as consequências de um ataque cibernético podem ser ainda mais desastrosas.No entanto, as medidas tradicionais de segurança nem sempre são adequadas, infelizmente. Até porque, o que se observa são invasões cada vez mais sofisticadas e direcionadas.Contudo, para além da aquisição de apólices, é essencial que as companhias invistam em mais tecnologia para a prevenção e redução de riscos, realizando um trabalho forte em parceria com os segurados e com as equipes especializadas em segurança.
As apólices asseguram cobertura para a responsabilidade que pode ser imputada à empresa em função de danos causados decorrentes de ataques digitais como:
Além disso, grande parte das coberturas desse tipo de seguro, normalmente também abrangem:
Oferecer essa nova modalidade de seguros em sua corretora pode ser a chave para conquistar a confiança do seu segurado e alavancar seus resultados.Dito isso, se o seu cliente ainda não voltou a atenção para a necessidade de um seguro para riscos digitais, tenha certeza de que ele ainda vai. Quando essa hora chegar, é oportuno contar com esse diferencial competitivo e, por isso, você precisará ter tanto informações quanto acesso ao produto, com o objetivo de atendê-lo.Em um cenário ainda melhor, você pode despertá-lo para esse risco, afinal, um dos papéis do corretor de seguros de alto desempenho é proteger o patrimônio das empresas antes que elas sofram o prejuízo. Tudo isso significa mais vendas e mais confiabilidade para o seu negócio.
O mercado mundial de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) é a nova mina de ouro para as seguradoras e corretoras que oferecem coberturas contra riscos digitais.Estamos falando de milhões de potenciais clientes que, cada vez mais, têm acordado para a necessidade de se protegerem contra os ataques de pessoas mal-intencionadas no ambiente virtual.Por outro lado, as seguradoras cujo objetivo é atender a esse segmento, devem adaptar seus produtos às peculiaridades dos clientes menores. Em grande parte, essas empresas nem contam com gerentes de riscos e tampouco com chefes de segurança cibernética em seu quadro de funcionários.Portanto, as coberturas de seguro para riscos digitais tendem a ser mais adaptadas, com um custo mais baixo e com serviços adicionais feitos sob medida para empreendedores que precisam lidar, eles mesmos, com os vários riscos cibernéticos, sem terem familiaridade com o tema.Se você acredita que este post agregou ainda mais conhecimento para você, siga-nos agora mesmo em nosso perfil no LinkedIn e no Facebook, para acompanhar nossas novidades de perto!