Segurança de dados em Corretoras de Seguros: como garantir que seus dados estarão 100% protegidos?

por
Omar Ajame
11 min

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A segurança de dados tem se mostrado altamente relevante na atualidade. Podemos citar inúmeros exemplos de problemas de vazamento que afetaram organizações dos mais diversos setores. Basta a suspeita de um problema para que grandes empresas percam valor e participação de mercado.

É preciso observar que o compartilhamento de informações assumiu uma dimensão nunca vista e, ao mesmo tempo em que essa riqueza de dados permite entender melhor a necessidade dos clientes, causa o receio de terem sua privacidade violada.

No caso de uma Corretora, que possui informações detalhadas e altamente sigilosas sobre seus clientes, a preocupação e o cuidado com a segurança devem estar entre os pontos-chave para garantir a confiabilidade e a reputação da empresa.

Com isso, confira algumas das medidas e recursos tecnológicos disponíveis para proteger o seu negócio.

O que é segurança de dados?

É fácil deduzir que estamos falando da proteção de dados que são armazenados e distribuídos nos setores da corretora e entre os seus parceiros — como as seguradoras. Contudo, o termo abrange o gerenciamento desses dados. Desse modo, a também chamada segurança da informação é um conjunto de boas práticas que visam garantir o armazenamento e a distribuição de dados de forma íntegra e confidencial. Ao mesmo tempo, esse compartilhamento precisa ser funcional, dinâmico e versátil.

Percebeu o grande desafio envolvido? Compare com uma porta segura. Um material resistente e uma boa fechadura ajudariam a evitar arrombamentos, mas instalar um número exagerado de trancas, correntes e cadeados dificultaria sua abertura e a passagem das pessoas seria prejudicada. Exatamente como ocorre com a segurança da informação.

Quais os princípios da segurança de dados?

Confidencialidade

A criptografia é um recurso bastante utilizado para garantir a limitação de acesso de dados às pessoas autorizadas — a confidencialidade. Do mesmo modo, as práticas de autenticação e verificação de identidade das pessoas também são fundamentais.

Integridade

Esse princípio visa garantir que os dados gravados não sofram alterações ocasionais, involuntárias ou mal-intencionadas. Para isso, são adotadas técnicas de checagem e regras que determinam um formato de dados menos vulnerável.

Disponibilidade

Como vimos, a segurança deve proteger os dados de pessoas mal-intencionadas. Mas isso não inclui dificultar o acesso às pessoas autorizadas. Por isso, eles precisam estar disponíveis de maneira prática, útil e amigável no momento em que são necessários, de forma a facilitar os processos.

Quais os riscos da falta de segurança?

Falta de proteção dos ativos da Corretora

Uma Corretora armazena informações altamente sigilosas dos seus clientes, que só são adequadamente registradas em softwares para corretoras de seguros. Começa pelo patrimônio segurado, com suas características, valores e documentos. A forma como esses dados são compartilhados e armazenados é um risco, tanto para a confidencialidade, quanto para a integridade e disponibilidade.

Comprometimento ético e fiscal

Outro problema é a violação ou perda de dados pessoais e fiscais. Por exemplo, os arquivos eletrônicos de notas fiscais dos fornecedores, que legalmente precisam ser mantidos pelo período de cinco anos.Além disso, temos todos os dados de clientes e parceiros.

Reputação e competitividade

Esse fator não depende apenas do marketing.Basta um pequeno acidente para que todo o trabalho de anos de criação de uma boa reputação seja desperdiçado. As técnicas e práticas de segurança são fundamentais para proteger toda a sua dedicação à imagem da sua empresa e garantir a competitividade.

Como um software para Corretoras de Seguros garante a segurança de dados?

O primeiro detalhe que você precisa ter em mente é que o seu negócio tem particularidades muito específicas. Quem não atua no setor de seguros costuma ter uma visão limitada sobre como esse mercado funciona, as principais necessidades e ameaças que a corretora está sujeita. Como a disponibilidade dos dados é tão importante quanto sua integridade e confidencialidade, mesmo um técnico talentoso e com alta qualificação terá dificuldades de estruturar as práticas de segurança que o seu negócio precisa sem o conhecimento devido sobre essas especificidades.

Por isso, sua primeira preocupação não está direcionada diretamente aos aspectos técnicos e ao software em si, mas à equipe envolvida no seu desenvolvimento, implantação e suporte de uso. Ela precisa “falar a mesma língua” que você usa no seu dia a dia, como se fizesse parte da equipe.Já do ponto de vista mais técnico e estrutural, o software ainda deve garantir:

Segurança jurídica

É fundamental se assegurar de que a garantia de proteção de dados dos clientes esteja explícita em contrato com seu fornecedor de software. Desse modo, caso ocorra descumprimento de alguma cláusula, será mais fácil e garantido se proteger com providências legais. Essa segurança inclui os procedimentos que envolvem os cálculos das seguradoras, o armazenamento de cotações, propostas e qualquer outro detalhe necessário a eventual demanda por comprovações em relação às transações comerciais do seu negócio.

Segurança tecnológica

Imagine se, de uma hora para outra, você ficasse sem os dados relativos aos seus clientes, fornecedores e colaboradores. A corretora iria simplesmente parar de funcionar até que fosse encontrada uma solução. Quando o negócio é a corretagem e não a tecnologia, muitos empresários não fazem ideia do nível e proteção que podem contar e ficam em dúvida sobre manter uma estrutura própria não profissionalizada ou se é melhor contar com o fornecedor do software. Mas essa não é uma dúvida difícil de resolver. A viabilidade de investimento do fornecedor do software nos recursos de segurança será sempre maior que a da corretora, pois esse é o negócio dele — tecnologia.Por isso, basta que você verifique se ele está comprometido com isso. Se for o caso, ele oferecerá:

  • Servidores de última geração;
  • Hospedagem profissional em datacenter estruturado;
  • Servidores físicos e dedicados, gerenciados sistematicamente por equipe especializada;
  • Ambientes redundantes: significa que os dados nunca são armazenados num ambiente único. Por isso, mesmo que sejam corrompidos em algum deles, ainda estarão acessíveis em outro;
  • Estrutura de energia consistente: a integridade e a disponibilidade dos dados são totalmente dependentes do fornecimento de energia. Por isso, é preciso manter circuitos independentes, geradores e no-breaks;
  • Proteção de identidade: os mecanismos de autenticação e checagem dos usuários autorizados de um fornecedor confiável são sempre bem elaborados.

Como se proteger contra comportamentos comprometedores?

Por maior que seja o nosso cuidado e atenção com esses aspectos mais técnicos, sempre existe o risco de alguém cometer algum erro e comprometer a segurança, até mesmo sem a intenção de fazê-lo. Para evitar esse problema é essencial capacitar os seus colaboradores em segurança e buscar criar uma cultura que a favoreça. Por exemplo: se você solicita para um profissional da área de tecnologia para criar uma senha, ele provavelmente usará números, caracteres especiais, letras maiúsculas e minúsculas.

Para quem não é da área isso parece esquisitice, mas esse tipo de iniciativa tem razão de ser. Não precisamos ser exagerados, mas se os colaboradores forem instruídos quanto aos riscos e orientados sobre como proteger as informações sobre seus clientes, com o tempo vai adquirir uma cultura mais cautelosa e isso vai poupar problemas.

Outro ponto de atenção se refere aos cuidados para se proteger da rotatividade. Um colaborador que está deixando a Corretora pode, inclusive, levar dados sigilosos e estratégicos para a concorrência. A primeira medida que não pode faltar é a de garantir que cada colaborador tenha a sua própria senha e que o seu software permita limitar as permissões de acesso de acordo com cada função.Outra medida importante é providenciar um contrato de confidencialidade. Ele precisa ser redigido evitando termos ambíguos e deve prever claramente quais as sanções em caso de quebra de contrato.  O ideal nesses casos é sempre solicitar os serviços de um advogado.

Além de tudo o que relacionamos nesta postagem, para não comprometer a segurança, só forneça informações de sua carteira de clientes a empresas e parceiros confiáveis. Se o fornecedor de tecnologia responsável pela segurança de dados não merecer a sua confiança, não poderá garantir que seus clientes confiem na sua corretora.

Por fim, assegure-se de que ele possua selos de garantia e de que atenda outras corretoras que também zelem pela sua reputação no mercado.

Para não correr riscos desnecessários, entre em contato conosco e receba informações mais detalhadas sobre como podemos ajudá-lo.