Ter dúvidas sobre o que é resseguro e cosseguro é algum comum, o que acontece não só pelo fato de os termos serem parecidos, mas também por apresentarem características semelhantes e que podem confundir. Porém, é imprescindível saber o que diferencia essas duas categorias, uma vez que elas são vistas como uma importante referência de qualidade e segurança nas apólices.
Além disso, um cliente pode ter curiosidade ou necessitar saber a diferença entre essas modalidades.
Quer entender mais sobre o assunto? Neste post, vamos trazer informações didáticas e claras sobre resseguros e cosseguros, além de tirar todas as suas dúvidas. Confira!
O seguro nada mais é que uma maneira contratual de gerenciar riscos, diminuindo ou até mesmo evitando consequências ruins e imprevisíveis. Ao comprar um seguro, adquire-se uma proteção contra perdas financeiras e pessoais incalculáveis.
As Corretoras assumem a responsabilidade de arcar com prejuízos decorrentes de situações difíceis que todos estão expostos no dia a dia, seja pagando os danos ao segurado, seja para alguém que ele indicar. Por exemplo, caso uma pessoa não tenha seguro e se envolva em um acidente de automóvel, poderá ser responsabilizada por todos os custos relacionados ao evento.
Ainda que você seja um motorista cuidadoso, não estamos a salvo do descuido de outras pessoas ou mesmo de circunstâncias fortuitas que apareçam. Quem realmente quer levar segurança para a família sabe que não basta ter cuidado: é preciso estar pronto para qualquer conjuntura. É por isso que as corretoras vêm expandindo a gama de opções para os mais diversos tipos de risco, visando ao enfrentamento das adversidades.
Elas sabem que oferecer o seguro adequado para as necessidades das pessoas é crucial para mantê-las satisfeitas. importante esclarecer que a segurança ocorre por meio de apólice, que é um contrato escrito entre o tomador do seguro (a pessoa ou empresa que obtém o serviço) e Seguradora (a companhia que o oferece). O primeiro não é necessariamente o segurado.
Uma pessoa física ou jurídica pode adquirir uma apólice de seguro com a finalidade de proteger outro indivíduo ou entidade (que é o segurado). Por exemplo, quando uma empresa contrata um seguro de vida para um funcionário, torna-se a tomadora e ele, o segurado.
O resseguro é um contrato no qual uma Seguradora emprega os serviços de uma resseguradora para cobrir parte dos riscos de uma apólice. Nesse caso, a responsabilidade perante o consumidor final, que contratou o seguro para proteger seu bem, continua sendo da contratada.
Isso significa que o resseguro é um contrato efetuado de forma independente. Qualquer divergência, cobrança, suporte ou necessidade que envolva o cliente contratante será de responsabilidade da Seguradora, que acionará por si mesma a resseguradora.
Nos últimos anos, a utilização do resseguro cresceu consideravelmente, garantindo às Seguradoras um nível mais alto de proteção em seus serviços. Algumas das aplicações mais conhecidas são:
Independente do quão bem administrada seja uma carteira de seguros, há sempre uma chance de que ocorra algum evento inesperado. E, em caso de catástrofes, isso pode comprometer diretamente a carteira de seguro, diminuindo consideravelmente sua rentabilidade e seu retorno.
Um evento catastrófico é uma circunstância que pode acionar um grande número de apólices de seguro de uma só vez, fazendo com que haja uma saída em grande escala de recursos da Seguradora. Quando isso acontece, pode ser que falte dinheiro em caixa para pagar todos os clientes.
Com o resseguro, você tem uma opção para se precaver diante de potenciais perdas mais graves — fator que faz toda a diferença na hora de determinar se o seu negócio continuará equilibrado ou cairá no vermelho.
Em qualquer Seguradora, os riscos de sinistro são um dos principais fatores a serem levados em conta durante a estipulação do valor de um seguro. Quanto maior o risco e maior seu custo, mais o cliente deve incluir em seu pagamento para que o benefício seja garantido sem dificuldades.Independente disso, há sempre o risco de que um seguro de alto valor seja acionado e a empresa não tenha como lidar com o risco, o que leva a uma perda considerável de recursos.
Entender o que é resseguro e utilizá-lo para maximizar sua margem de segurança em cada trabalho é indispensável para minimizar suas perdas em caso de sinistro.
Manter a Seguradora menos exposta a riscos elevados é uma forma de equilibrar as potenciais perdas envolvidas no serviço e ainda oferecer uma boa cobertura aos seus clientes. Quanto menor for sua margem de segurança ao lidar com as carteiras de seguro, mais clientes precisam ser recusados para garantir que os atuais ainda serão bem supridos.
Ao utilizar um seguro para o seguro, a carteira também adquire mais estabilidade e segurança, evitando que certas flutuações ou mudanças de risco causem grandes alterações no contrato ou levem a maiores prejuízos de sua parte.
Em qualquer serviço de seguro, a norma é tentar pulverizar os riscos, de forma que as chances de acionamento do seguro sejam tão mínimas quanto possível. Com o resseguro, mesmo que ainda haja um risco de acionamento, a possibilidade de prejuízo é consideravelmente mais baixa.
Existem termos de uso comum que ajudam a entender o que é resseguro. Alguns dos principais deles são:
O prefixo “co”, presente em cosseguro tem o significa de participação conjunta. Isso significa que quando dizemos “coparticipante” nos referimos a uma segunda pessoa ou entidade que toma parte em algo juntamente com outra. Sendo assim, o cosseguro é uma modalidade de seguro na qual existe mais de uma Seguradora envolvida no contrato.
Normalmente, esse modelo de contratação é usado no Brasil para grandes seguros, nos quais é preciso ou vantajoso que várias seguradoras assumam o risco de forma conjunta.
Em alguns casos, são utilizadas várias apólices, sendo que cada uma é assumida por uma Seguradora diferente. Já em outras situações, uma delas se responsabiliza pela administração do contrato e uma única apólice, mas as obrigações individuais continuam em caso de necessidade de indenização.
A primeira grande diferença entre as modalidades de resseguros e cosseguros é que os primeiros ocorrem sem a autorização expressa do consumidor final. Já os cosseguros são firmados com a plena consciência por parte do contratante primário de que existe um conjunto de empresas cooperando para garantir o contrato.
Em outras palavras, o resseguro é um contrato pelo qual uma Seguradora transfere parte dos seus riscos assumidos a empresas especializadas, enquanto o cosseguro é forma de divisão de riscos para fortalecer garantias a todos os participantes.
O conceito de risco é fundamental para entender a essência dessas diferenças, uma vez que os seguros são contratos efetuados para eliminar seus efeitos. Ou seja, no lugar de uma pessoa ou empresa assumir sozinha os riscos de propriedade de um bem, várias delas se reúnem em uma apólice.
Por meio de cálculos atuariais é possível determinar quantos de um grupo precisarão ser indenizados em determinado período de tempo. Com esse número calculado, basta incluir as taxas dos prestadores de serviço envolvidos, como as Corretoras, Seguradoras, Cosseguradoras e Resseguradoras, e dividir pela quantidade de contratantes.
A chamada cessão de resseguro ocorre quando a Seguradora entrega uma parcela de um risco específico ou de uma carteira de riscos para uma Resseguradora e, como consequência, uma parte da responsabilidade que assumiu nos contratos realizados.
Assim como a Seguradora pode se resguardar por meio da cessão, a resseguradora também dispõe de instrumentos para proteção de seu patrimônio. Um deles é a retrocessão, em que há o repasse de uma porção das responsabilidades assumidas para outra Resseguradora. Ou seja, assim como a Seguradora cedeu os riscos e os benefícios dos seus seguros para a Ressegurada, esta também os cede para uma nova companhia.
Em ambas as operações contratuais, não existe vínculo direto entre o segurado e a Resseguradora. Desse modo, no momento em que ocorrer o sinistro, ou seja, a materialização do risco, a Seguradora original é quem responderá integralmente pelos compromissos assumidos em relação ao contratante.
As Resseguradoras apenas recompensam a cedente com a qual celebrou contrato proporcionalmente ao acordo estabelecido.
São vários os motivos que fazem uma Seguradora dividir parte de seus negócios com outra companhia. A pulverização do risco garante confiança aos resultados e mais estabilidade.
Quanto mais protegidas do ponto de vista financeiro, maior é a capacidade de assumir outros riscos, ampliar os negócios e consolidar uma marca de confiança no mercado.
Nesse contexto, os cosseguros são indispensáveis para viabilizar grandes contratos e manter a saúde financeira da Seguradora. Imagine, por exemplo, os efeitos de precisar arcar com o pagamento de seguros para uma grande petrolífera.
Em alguns casos, os valores são tão astronômicos que, certamente, levariam a Seguradora a uma complexa situação financeira. Paralelamente, o resseguro tem um papel parecido em relação ao risco, que é muito menor quando dividido. Quanto maior o número de segurados, menor a margem de erro do cálculo atuarial, que pode usar a estatística a seu favor.
Para concluir, agora que você já sabe o que é resseguro e cosseguro, fica evidente a importância é contar com um bom plano. As definições são importantes para manter essa qualidade justamente em razão do papel que exercem na diminuição de riscos.
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